A Nova Face da Educação

A Nova Face da Educação
Por muitos caminhos diferentes e de múltiplos modos cheguei eu à minha verdade; não por uma única escada subi até a altura onde meus olhos percorrem o mundo. E nunca gostei de perguntar por caminhos, - isso, ao meu ver, sempre repugna! Preferiria perguntar e submeter à prova os próprios caminhos. Um ensaiar e perguntar foi todo o meu caminhar – e, na verdade, também tem-se de aprender a responder a tal pergunta! Este é o meu gosto, do qual já não me envergonho nem escondo. “Este – é meu caminho, - onde está o vosso?”, assim respondia eu aos que me perguntaram “pelo caminho”. O caminho, na verdade, não existe! Zaratustra

sábado, 18 de junho de 2011

Dicas para evitar problemas de saúde ao usar o computador



Cada vez mais computador passa a fazer parte do cotidiano das pessoas, seja para fins profissionais, seja para estudos, seja para diversão. Como conseqüência, muita gente acaba passando várias horas por dia na frente do PC, e isso pode, mais cedo ou mais tarde, resultar em problemas de saúde. Para ajudar a evitar esses males, o InfoWester apresenta a seguir 10 dicas simples - mas muito importantes - de uso correto do computador.

1 - Cuide de sua postura ao se sentar

Ao se sentar, mantenha suas costas retas, de forma que estas se apóiem no encosto da cadeira (não use cadeiras sem encosto ou com encosto pequeno). Não deixe seus ombros caídos e não adiante suas pernas de forma que seus pés fiquem muito à frente da linha dos joelhos, como se você fosse se deitar. Deixe suas coxas posicionadas no assento da cadeira.
Modo correto e incorreto de se sentar

2 - Deixe os pés retos

Os pés devem ficar completamente no chão, ou seja, não podem ficar inclinados, com somente os dedos tocando a superfície. Caso a cadeira seja muito alta para você, use um apoiador para os pés. 

3 - Mantenha os cotovelos alinhados com os pulsos

Dê preferência a cadeiras que tenham apoiadores para os braços, de forma que os cotovelos não fiquem abaixo da linha dos pulsos. Dessa maneira, você consegue usar todo o braço para manipular o teclado e o mouse. Os pulsos também não podem ficar muito abaixo da linha dos dedos.

4 - Mantenha o monitor em frente ao seu rosto

Mantenha o monitor numa posição frontal ao seu rosto, de forma que você não tenha que levantar a cabeça ou girá-la para ver a tela do computador.

5 - Fique a pelo menos 50 cm de distância do monitor

Se você ficar com a cara "grudada" no monitor, seus olhos ficarão cansados rapidamente e você acabará forçando-os para enxergar. Por isso, mantenha uma distância de pelo menos 50 cm da tela do computador. Ajuste os níveis de contraste e de brilho do monitor e use modelos que ofereçam boa qualidade visual. Ajuste também a resolução do equipamento para um padrão confortável aos seus olhos - se as letras ou se os objetos exibidos na tela lhe parecerem muito pequenos, use uma resolução maior para que você não tenha que se esforçar para enxergá-los.

6 - Levante-se a pelo menos cada 50 minutos

Não é bom para o corpo permanecer muito tempo numa mesma posição. Por isso, levanta-se a cada 50 minutos. Se, por exemplo, você estiver em um escritório, vá ao banheiro ou vá beber água. Se o telefone tocar em outra mesa, vá até lá andando, evite chegar ao local se empurrando em uma cadeira com rodinhas.

7 - Pisque mais

Piscar mais? É! Quando você fica prestando muita atenção no monitor (ou na televisão), normalmente você pisca menos e, logo, seus olhos podem começar a arder. O mesmo efeito pode ocorrer se você ficar muito tempo em um ambiente com ar condicionado. Por isso, ao sentir sinais de ardência ou irritação nos olhos, comece a piscar mais. Você também pode fazer compressas (com água fria!) e aplicar sobre os olhos por 3 minutos (com eles fechados, obviamente). 

8 - Use o computador em um ambiente bem iluminado

O ideal é usar o computador em um lugar bem iluminado, preferencialmente com luzes brancas. A luz não deve focalizar o seu rosto e muito menos a tela do monitor (como acontece quando se usa o computador de costas para uma janela onde entra luz do sol).

9 - Use teclados e mouses ergonômicos

Dê preferência a teclados e mouses ergonômicos. Estes são projetados para prover maior conforto ao utilizador, assim como são preparados para evitar ao máximo lesões por esforço repetitivo. Além disso, alguns modelos contam com um suporte para os punhos, como o teclado exibido abaixo. No caso de mouses, você pode optar por um mousepad (material de plástico ou de borracha que serve de base para o mouse) com uma espuma que também tem a função de manter seus punhos devidamente posicionados.
Teclado com base para os punhos

10 - Algum desconforto? Vá ao médico!

Se você sentir, por exemplo, dor ou formigamento nas costas e nos braços, visão cansada ou freqüentemente irritada após o uso do computador, não hesite, vá ao médico! Esses são sinais de alerta que o seu corpo está dando e, se você não der a devisa atenção ao problema, poderá ter uma lesão que se agrava com o passar do tempo. Se você trabalha em uma empresa, também é conveniente avisar seus superiores, caso note que as condições de trabalho não são adequadas. Por fim, em seu cotidiano, é recomendável fazer exercícios físicos e alongamentos. Para isso, procure orientação profissional, assim você poderá executar essas atividades de maneira correta e segura.
Posicionamento dos cotovelos e pulsos
Nota: as orientações aqui apresentadas foram baseadas em instruções cedidas por profissionais no assunto.
Escrito por Emerson Alecrim - Publicado em 13/03/2005 - Atualizado em 05/08/2008

O que é um e-mail?

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A palavra "E-mail" (pronuncia-se "imêil" e escreve-se com hífen) é a abreviatura da expressão inglesa "electronic mail", que significa correio eletrônico.

E-mail pode designar três coisas distintas:
<!--[if !supportLists]-->1. <!--[endif]-->a própria mensagem (mandar um e-mail),
<!--[if !supportLists]-->2. <!--[endif]-->o serviço de entrega de mensagens (mandar por e-mail)
<!--[if !supportLists]-->3. <!--[endif]-->o endereço eletrônico do destinatário (mandar para o meu e-mail)
Os e-mails são transmitidos através da internet, que é uma rede composta por milhões de computadores em todo o mundo.
Pela facilidade de uso e eficácia, tornou-se um dos serviços mais populares da internet.

E essa popularidade tem explicação: o e-mail é uma forma rápida e barata de manter comunicação com outras pessoas, mesmo que elas estejam muito longe ou não estejam disponíveis nos mesmos horários.
Saber usar bem o serviço de e-mail pode ajudar, entre outras coisas, a conseguir um bom emprego (muitas empresas preferem que os currículos sejam enviados por e-mail), ter acesso a informações mais rapidamente (manter-se bem informado é essencial), gerenciar, manter e ampliar sua rede de contatos (ter contato com muitas pessoas é uma ótima estratégia), sendo um poderoso diferencial em relação a quem não usa essa ferramenta. Para se ter uma idéia do poder do e-mail, basta observar que hoje em dia, quando querem manter contato no futuro, muitas pessoas trocam apenas seus e-mails ao invés de trocarem seus números telefônicos.

Assim, é importante compreender como ele funciona e quais os benefícios de seu uso para poder tirar o máximo de proveito dessa ferramenta praticamente indispensável nos dias de hoje.
Para entender o que é e-mail, como ele funciona e em quais situações ele é melhor do que o sistema de correios, vamos fazer uma pequena comparação...
No e-mail, ao invés de usar caneta e papel para escrever uma carta, você apenas abre um programa no seu computador, chamado cliente de e-mail (ou acessa a página do provedor de e-mails, chamada webmail) e digita uma mensagem no teclado do seu computador.

Para enviar a mensagem, você não precisa colocá-la dentro de um envelope, endereçá-lo, selá-lo e levá-lo até a caixa de correio. Basta digitar o endereço de email do destinatário, apertar o botão "Enviar" e sua mensagem já segue viagem.
As cartas convencionais são transportadas pelos Correios, enquanto os e-mails são transmitidos através da internet até os Servidores de E-mail, que são programas que funcionam nos computadores dos provedores de acesso à internet, que ficam conectados 24 horas por dia e que são responsáveis pelo envio da mensagem até o destinatário final.

As cartas convencionais são entregues pelos carteiros em sua caixa de correio, e ficam lá até que você as pegue. Já as mensagens eletrônicas chegam e são armazenadas em seu provedor de e-mails até que você abra seu programa de e-mails ou webmail para acessá-las.
Apesar da aparente semelhança entre as duas formas de enviar mensagens, o e-mail possui muitas vantagens em relação às correspondências convencionais.
<!--[if !supportLineBreakNewLine]-->
<!--[endif]-->
São elas:

Conveniência: o e-mail pode ser enviado de qualquer computador ou notebook conectado à internet ou mesmo de um telefone celular em qualquer lugar, a qualquer hora do dia ou da noite, sem ter que se preocupar com envelopes, selos ou agências de correios.

Velocidade: mensagens enviadas por e-mail normalmente chegam ao destinatário em poucos minutos, às vezes em apenas alguns segundos, em qualquer lugar do mundo que o destinatário esteja.
E ainda:

Anexos: é possível anexar textos, planilhas, músicas, vídeos, programas, jogos e outros arquivos.

Acessibilidade: e-mails podem ser facilmente arquivados e classificados por programas de e-mail ou webmails, tornando fácil a busca por uma mensagem em particular.

Preço: exceto pela taxa paga pelo acesso à internet, o envio de e-mails é gratuito para qualquer parte do mundo, como ou sem anexos, tanto para um ou para vários destinatários.
A principal vantagem do correio tradicional em relação ao e-mail é a possibilidade de enviar objetos ou documentos físicos. Além disso, pela própria forma de envio, que exige um maior esforço por parte do remetente, as cartas tradicionais costumam ser consideradas por muitos mais importantes e gerar mais impacto em determinadas situações do que as eletrônicas.

Entretanto, quando não há necessidade de envio de objetos, quando o objetivo é simplesmente passar uma mensagem ou quando os documentos enviados podem ser impressos pelo destinatário, as mensagens eletrônicas ganham em rapidez e eficácia com larga vantagem.
Para enviar e receber mensagens eletrônicas, é preciso possuir um endereço de e-mail. Cada endereço de e-mail, comumente chamado simplesmente de e-mail, é único em toda a rede da internet, e é composto de 3 partes essenciais.

São elas:
- Nome do usuário: é um apelido escolhido pelo dono do e-mail para se identificar, sem espaços, cedilhas ou acentos.
- @: o arroba simboliza a palavra "at" que, em inglês, significa "em"
- Nome do servidor de e-mail: é o nome do servidor que disponibiliza o serviço de e-mail ao usuário (uol.com.br, terra.com.br, ig.com.br, hotmail.com, yahoo.com.br entre outros)

Assim, um endereço de e-mail padrão seria usuario@provedor.com.br, o que, traduzido para o português simples, significa "usuário que está em provedor.com.br"
Para conseguir um endereço de e-mail é preciso se cadastrar em um serviço de e-mails. Há vários gratuitos, como hotmail.com, yahoo.com.br, gmail.com, bol.com.br entre outros.

Os provedores de acesso à internet, pagos ou não, como uol.com.br, terra.com.br, globo.com, ig.com.br, click21.com.br entre outros, também fornecem endereços de e-mail para seus usuários.

Para o envio e leitura de mensagens, os provedores costumam criar páginas na internet para que seus usuários possam ler e enviar mensagens a partir de qualquer computador conectado à internet. São os chamados webmails.
Tanto em serviços gratuitos como pagos, usando os webmails ou os programas clientes de e-mail, a forma de utilização é basicamente a mesma. Sempre há um botão específico para criar uma nova mensagem, normalmente intitulado "Nova Mensagem", "Criar e-mail", "Escrever" ou algo parecido.

Ao clicar nesse botão, uma tela para criação da mensagem é exibida, que nada mais é do que um formulário com campos para você colocar os destinatários, definir o assunto, digitar o texto da mensagem e, eventualmente, anexar um arquivo.

Veja o que colocar nos campos de destinatários:

Para: é onde você deverá colocar o endereço de e-mail do destinatário principal. Se quiser, você poderá colocar mais destinatários separando-os por vírgula.

CC: significa Com Cópia. Aqui você poderá, se quiser, colocar mais destinatários que também devem receber uma cópia da mensagem.

CCO: significa Com Cópia Oculta. Se você quer mandar uma cópia da mensagem para alguém, mas não quer que os outros destinatários fiquem sabendo, você poderá usar este campo para incluir o endereço de e-mail dessa pessoa.
Preenchidos os destinatários, é hora de se preocupar com a mensagem a ser enviada:

Assunto: Sintetize em poucas palavras o assunto de sua mensagem, de forma que o destinatário consiga saber o assunto da mensagem antes de abri-la.

Texto da mensagem: Este é o espaço para você digitar a sua mensagem, como se estivesse usando um editor de textos comum, podendo mudar o tipo de letra, colocar itálicos, sublinhados, negritos etc.

Anexar arquivos: Clicando nesse botão, é exibida uma janela mostrando os arquivos que estão em seu computador para que você escolha qual deles será anexado à mensagem.
Depois de indicar o destinatário, assunto e escrever o texto da mensagem, basta clicar no botão "Enviar".

A partir desse momento sua mensagem segue viagem pelas redes eletrônicas da internet, passando por provedores de acesso e servidores de e-mail até chegar ao seu destinatário (ou destinatários).

Tudo isso normalmente demora apenas poucos segundos.
Os e-mails recebidos ficam armazenados em uma pasta, normalmente chamada de Caixa de Entrada, em alusão às caixas de correio tradicionais.

Na Caixa de Entrada são listados os assuntos das mensagens, seus remetentes e a data de envio.

Para acessar o texto da mensagem e seus anexos basta clicar. Com a mensagem aberta, você poderá encaminhá-la a outras pessoas, responder a mensagem ao remetente ou responder a todos os destinatários.
Respondendo mensagens:

Responder: ao clicar em "Responder", é aberta uma tela de criação de e-mail. A diferença é que ela já vem preenchida com o destinatário (que é o remetente da mensagem original), como o assunto, que é o mesmo da mensagem original precedido de "Re:" e, muitas vezes, acompanha uma cópia da mensagem original no espaço reservado ao texto da mensagem. Os anexos não acompanham a resposta.

Responder a todos: este botão funciona como o "Responder". A única diferença é que o campo "Com Cópia" também vem preenchido, usando todos os outros destinatários da mensagem original.
Encaminhando mensagens:

Ao clicar em "Encaminhar", também é aberta uma tela de criação de e-mail, mas dessa vez a nova mensagem vem com o destinatário em branco, para que você indique o endereço do novo destinatário.

O assunto também já vem preenchido, e é o mesmo da mensagem original precedido de "En:" ou "Fw:" se a linguagem do programa for o inglês.

A mensagem original é copiada no espaço reservado ao texto da mensagem. Os arquivos anexados na mensagem original permanecem como anexos na nova mensagem.
Se você não sabia o que era e nem como enviar e receber mensagens eletrônicas, agora não tem mais desculpas.

Abra a página do seu webmail ou programa cliente de e-mails favorito e mande, pelo menos, um e-mail para você mesmo, só para testar.

Se ainda não tem um e-mail, crie agora mesmo uma conta em um dos serviços de e-mail espalhados pela web. Muitos deles são gratuitos, e durante o curso foram dadas algumas sugestões.
Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=556&id_titulo=7079&pagina=22

Como ter Segurança e Privacidade na Net

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Após navegar por páginas nas quais digitam-se informações confidenciais, como sites de banco, lojas virtuais, webmail, etc., lembre-se de clicar na opção “sair”, “logout” ou algo similar antes de fechar o site. Deixar de dar esse “clique” a mais é arriscado. Se o site não é devidamente encerrado, alguém pode abrir o navegador de Internet e acessar as informações que haviam sido deixadas lá.
Cuidado com downloads
Ao usar programas de compartilhamento de arquivos, como KaZaA ou eMule, observe o arquivo. Ele não deve possuir mais de uma extensão (por exemplo, cazuza.mp3.exe) e nem ser muito pequeno. Muitos vírus se passam por arquivos de áudio, vídeo e outros. Depois, lembre-se de examinar o arquivo baixado com um antivírus.
Cuidado com e-mails falsos
Desconfie. Essa é a palavra-chave para não cair nas armadilhas dos e-mails falsos. O objetivo desses e-mails é obter informações pessoais, como senhas de banco. Por isso, desconfie do endereço do remetente (ex: tse@google.com, como se fosse do Tribunal Superior Eleitoral), de ofertas generosas (prêmios, descontos, mesmo de loja conhecidas) e de textos com erros de português. Esqueça os e-mails que pedem para você fornecer informações típicas de cadastros, fazer download e que enviam links nas mensagens, principalmente os que terminam em “.exe”, “.src”. O mesmo vale para anexos. Se o e-mail for realmente interessante, vá até o site (nunca a partir do link) e pesquise. O segredo é ter bom senso.
Duvide de links, mesmo em mensagens instantâneas
Sistemas de mensagens instantâneas como MSN Messenger, AOL Instant Messenger, ICQ, Yahoo! Messenger, entre outros, já são explorados por vírus. Aproveitando-se do diálogo, eles surgem nas mensagens com um link que teria sido enviado por aquele com quem se conversa. Suspeite sempre e, antes de abrir o link, pergunte ao contato se, de fato, ele o enviou.
Mantenha seu computador atualizado
Não basta instala um antivírus e um anti-spyware. É preciso atualizá-los regularmente para que detectem novos vírus. A maioria dos softwares, no entanto, permite configurar uma atualização automática.

O mesmo vale para o Windows, alvo de várias pragas. Para atualizá-lo, clique em “Iniciar”, depois em “Windows Update” e siga as orientações do site que abrir para atualizar o sistema operacional. O ideal é fazer isso uma vez por mês.
Seja reservado
Evite dar informações que podem levar criminosos a localizá-lo, como endereço de onde mora, do local em que estuda, de onde trabalha, etc., e mesmo número de telefone, que pode ser usado para enviar ameaças. Tenha cuidado ao expor sua vida em espaços como Orkut, salas de bate-papo, blogs, etc.

Siga os dez mandamentos do jovem internauta
1. Seja prudente, você não sabe o que está por trás da tela do computador.
2. Não diga nem o seu nome, nem a sua idade.
3. Nunca divulgue a sua senha (password).
4. Quando estiver na sala de bate-papo (chat), desconfie...!
5. Não dê o seu endereço.
6. Nunca envie foto sua.
7. Nunca aceite propostas de encontro sem informar aos seus pais.
8. Não acredite em todas as informações que você recebe.
9. Não responda aos e-mails que o ofendam.
10. Se alguma foto o perturba, saia do site e avise aos seus pais.
Use senhas difíceis
Como no caso das senhas de banco, crie, para os sites que solicitam, senhas difíceis de serem descobertas. Misturar letras e números é uma sugestão, de preferência com mais de seis caracteres. Para não esquecer, elabore senhas que lembrem algo de significativo. Lembre-se também de trocá-las periodicamente.

(Fontes: http://www.infowester.com/; http://www.navegueprotegido.org/; http://www.internetsegura.org/; http://www.denunciar.org.br/)

Ciberativismo, o que é isso?

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Na década de 90, a internet chegou mostrando a facilidade de conectar pessoas diferentes em diversas partes do mundo e logo se tornou popular. A velocidade que as informações levam para ir de um extremo ao outro chamou atenção e despertou o interesse, incluindo a de ativistas que divulgavam suas idéias através de outros meios de comunicação. Foi então que surgiram os primeiros vestígios do ciberativismo.
O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediaticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual.
Apesar de estar basicamente tudo à distância de um clique, não quer dizer que o ciberativismo se restrinja apenas a isso. Além do virtual, ainda é necessária a existência do ativismo real, por um ainda ser muito dependente do outro e ambos fazerem parte de um processo que se completa. É preciso também, o comprometimento e conhecimento do ativista pela causa que se está lutando e não apenas um clique a mais ou a menos.
O que acontece no nosso mundo real, muitas vezes pode ser reproduzido virtualmente de formas semelhantes, como, por exemplo, a existência de passeatas, abaixo assinados, petições e atos de vandalismo na web. Alguns sites foram invadidos e pichados, levando a marca do invasor ou tendo seu conteúdo modificado. Já as passeatas virtuais são feitas na intenção de boicotar um site impedindo que outras pessoas possam acessar, através de acordos de data e horário para entrar em determinado site.
Atitudes semelhantes se aproximam das ações da Mídia táctica ou “faça você sua própria mídia”, mais ou menos como o principio do punk, incentivando cada pessoa ou cada grupo que deseja tomar uma atitude, ou divulgar suas idéias, a fazerem por eles próprios de novas formas ou utilizando os mesmos meios de forma criativa, sem esperar que outros tomem uma atitude. A desmistificação da mídia e a quebra dos padrões de informações que se restringem a certos grupos sociais ou intelectualizados.
O Greepeace tem seu site e pratica o ciberativismo desde 1998, sendo que mais da metade dos seus atuais colaboradores podem ajudar e participar através da Internet. Uma das causas defendidas por ele é Moratória da soja, que impede a comercialização da soja cultivada em áreas de desflorestamento da Amazônia. Causas como a proteção do oceano, diminuição da poluição, energias renováveis, animais em extinção, entre outras, também são defendidas.
Hoje em dia os sites ciberativistas são muitos e estão espalhados pelo mundo inteiro. O do MST (Movimento sem terra) hoje é um site de grande alcance, com tradução para outros idiomas, espalha seus ideais dentro e fora do Brasil, sempre evitando usar estrangeirismos. Outros projetos podem ser acessados em sites como Anistia internacional, que mantém uma campanha contra a violência que atinge as mulheres no Iraque, onde pode-se enviar uma carta ao primeiro-ministro iraquiano Nuri Kamil ou o SOS Mata Atlântica em que plantar uma árvore esta a distância de um clique no mouse.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo

leia mais sobre Ciberativismo:

- Ciberativismo e seus abusos, principalmente via e-mail:

http://www.espacoacademico.com.br/024/24pol.htm

- Vantagens e desvantagens do ciberativismo:

http://opinionsur.org.ar/joven/Vantagens-e-desvantagens-da

- Um site totalmente dedicado ao ciberativismo, de alcance mundial, já traduzido em vários idiomas:

http://pt.globalvoicesonline.org/2009/05/11/brasil-ariacoes-climati-cas-e-ciberativismo/

- Luz de Luma, esta é uma ciberativista que mantém um blog excelente:

http://luzdeluma.blogspot.com/2009/03/ciberativismo.html

A Sociedade da Informação não existe

Por Carlos Nepomuceno01 de abril de 2009, 22:43

Em qualquer época, a informação (e as redes que a sustentam) foi fundamental para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades. Analisar a nossa sociedade como a da informação é um erro teórico.
Volta e meia o problema volta.
Nós que vivemos na sociedade da informação?
“Agora, nessa sociedade da informação?.
Isso é quase um carro da pamonha que passa todo dia aqui na porta. Vamos dar um tempo e parar para pensar! (Já tratamos do assunto aqui, mas vamos aprofundar.)
Ok, sem dúvida, precisávamos separar alguma coisa na economia antiga para essa nova.
  • Antes, estávamos baseados em algo palpável. Não existia software, banco de dados;
  • O setor de serviços não era tão importante;
  • A marca das empresas não era um fator com tanta diferenciação;
  • O trabalhador era braçal e não vendia poucas horas do seu cérebro;
  • Em algum momento, principalmente com a globalização, o aumento populacional e, como consequência, a chegada do computador, fomos digitalizando o mundo e todos os registros que tínhamos sobre ele.
Assim, realmente estamos em outra sociedade diferente da construída pela Revolução Industrial. Certo?
Mas será que é a da Informação?
A necessidade de conceituar e teorizar sobre determinado objeto visa facilitar a nossa aproximação de determinado problema.
  • Uma teoria que consegue comprovar determinada lógica do objeto estudado ao longo do tempo é uma teoria consistente.
  • Uma teoria que se mostra cheia de problemas quando acompanhamos o objeto atrapalha, é uma teoria improcedente.
Você pode utilizar a teoria que quiser para enfrentar problemas práticos, mas quando começar a patinar é momento de rever se pegou o trator (conceitos e teorias) que vai realmente te tirar do atoleiro.
Há uma mudança na sociedade e precisamos chamá-la de outro nome – o volume da informação cresceu e pimba: “sociedade da informação!”.
Foi bom para você? Sim, mas agora não é mais suficiente. Esse conceito afundou na realidade.
Vamos pegar um exemplo para demonstrar que a quantidade de informações é proporcional ao número de habitantes.
Vejamos o Brasil com dados arredondados:
Ano – Habitantes
1550 - 15 mil
1660 - 184 mil
1760 - 1.800.00 mil
1860 - 8.500 mil
1960 - 70 milhões
2000 - 170 milhões
Hoje - 191 milhões
Nossa população praticamente se multiplicou por 10 a cada 100 anos. Note que hoje para resolver as necessidades de cada pessoa é preciso:
  • Multiplicar por três as refeições na mesa todos os dias, ou 573 milhões de pratos de comida ( a cada dia!)
  • Multiplicar por dois o vestuário necessário para trabalhar e dormir, ou 382 milhões de tipos de roupas (se considerarmos que cada tipo de roupa tem meia, sapato, calça, roupas de baixo, etc) é muito mais.
Some ainda lazer, transporte, educação, comunicação… o volume de dados necessários para manter essa população viva é gigantesco, gerando uma quantidade informacional absurda para que possamos resolver nossas necessidades.
No livro “Here Comes Everybody”, de Clay Shirky (página 27), o autor traz uma visão interessante, que tenta demonstrar que o aumento das pessoas no ambiente não cresce apenas em número, mas cada vez mais em complexidade.
Ou seja, quanto mais gente, mais do que crescimento aritmético, temos pelo aumento do número de relações, uma expansão geometrica da complexidade.
Veja a figura abaixo:
complexidade.jpg
Ou seja, quando saltamos de 15 mil, em 1550 para 191 milhões hoje em dia, ganhamos aritmeticamente em tamanho e explodimos geometricamente em complexidade.
Em todas estas situações a informação (e as redes que a sustentam) foram fundamentais para manter o equilíbrio entre a população e suas necessidades.
Todas foram sociedades da informação, aritmeticamente e geometricamente compatíveis com o número de habitantes e a complexidade que a articulação entre as pessoas necessitou em cada etapa.
Quanto mais fomos evoluindo, mais precisamos sofisticar os ambientes de informação, suas redes de conhecimento. É uma relação proporcional que ganha mais e mais complexidade a cada passo.
O ambiente oral precisou da escrita (para deixarmos recados) e deste partimos para a rede digital, com o computador (pavimentando e virtualizando o mundo, gerando processadores de dados fora das nossas cabeças), e ainda introduzimos a colaboração a distância do muito para muitos, conectando e permitindo a interação entre pessoas sempre à procura de relevância para sobrevivermos nesse mar informacional cada vez mais largo e profundo.
Ou seja, temos o sistema de informação compatível com o volume da população, nem mais nem menos.
Analisar a nossa sociedade como a da informação, como diz Castells, é um erro teórico.
(O mesmo vale para sociedade do conhecimento.)
Temos que ver não o que sempre foi, mas onde realmente somos diferentes. A saber, um cardápio para escolha:
  • Sociedade do imaterial. Nunca tivemos ou vendemos registros em computadores antes (estudemos o imaterial);
  • Sociedade do intangível. Nunca o que não pode ser pego ou tocado, valeu tanto (estudemos o intangível);
  • Sociedade do capital intelectual. Nunca demos tanto valor ao trabalho mental (estudemos o capital intelectual);
  • Sociedade digital. Nunca estivemos em um mundo digitalizado (estudemos o digital);
  • Sociedade em rede digital. Idem, idem.
Temos que direcionar nossos esforços para compreender nossa sociedade, naquilo que realmente temos de novo e como vamos nos adaptar a essa nova realidade.
E não colocar cabelo em ovo e ficarmos perdidos sem entender a lógica do processo, patinando na areia da praia.
Quando erramos o alvo, tão longe, acabamos inventando um mundo que não existe. Gestão de uma porção de novidades que só nos atrapalham.
O ser humano não muda suas necessidades básicas, apenas sofistica aqui e ali. Somos, de certa forma, os mesmos, mas muitos mais no planeta.
Precisamos, em função disso, de um ambiente informacional mais sofisticado, com o qual precisamos nos adaptar e, ao mesmo momento, corrigir na nossa forma de organizar, mais compatível com a nova realidade, o que não dava antes por falta de condições de articulação no ambiente passado.
(Note que a guilhotina é filha do livro e tirou a cabeça dos reis para criar o modelo do Governo que temos hoje.) [Webinsider]
Fonte:http://webinsider.uol.com.br/index.php/2009/04/01/a-sociedade-da-informacao-nao-existe

Como limpar o Notebook

Limpar um notebook é de fundamental importância para a boa manutenção do equipamento, pois o acúmulo de poeira pode riscar componentes ou bloquear as saídas de ar, causando sérios danos por superaquecimento.
Além deste risco, limpar um computador portátil é uma simples questão de higiene. Quem fuma perto do notebook ou toma aquele cafezinho vez ou outra percebe as teclas amareladas. Quem tem um bichinho de estimação também se depara com alguns pelos nada agradáveis entre as teclas. Nenhuma dessas sujeiras é agradável.
Limpar um notebook exige paciência e cuidado. Os componentes são menores e, portanto, mais delicados. A primeira dica que você pode seguir é ler o manual de instruções do seu computador. É certo que nele você vai encontrar o mínimo de instrução neste sentido. No entanto, é claro que você não terá um guia detalhado.
O que usar
Para limpar um notebook, você pode usar um pano macio que não solte fiapos, cotonete, pincel fino de cerdas macias, água e lata de ar comprimido. Há também miniaspiradores que você encontra em sites de compras e lojas especializadas.
O que não usar
Não use produtos de limpeza como aqueles multiuso ou qualquer abrasivo. Não use panos duros que riscam e que soltam fiapos. Caso você utilize limpadores especiais, não os aplique diretamente no notebook. Aplique-os sobre um pano primeiro.
Faça a limpeza
Desligue o notebook da tomada e, de preferência, remova a bateria. Vamos dividir seu computador em quatro partes: área externa, entradas e saídas, tela e teclado.
Área externa
Use um pano levemente umedecido com água. Lembre-se de que você deve evitar que água escorra para não atingir componentes internos, então não exagere. Faça movimentos leves.
Na hora de limpar a parte de trás da tela, tome cuidado para não fazer pressão, pois o LCD também é sensível nessa parte. Use outro pano, seco, para remover qualquer excesso. Faça isso também com movimentos leves. O touchpad também pode ser limpo com o mesmo pano umedecido.
Entradas de componentes e saídas de ar
As entradas de componentes são bem pequenas, e por isso, muitas vezes você pode precisar de um cotonete e de pincel, esfregando com delicadeza para remover a sujeira. Mas atenção: o cotonete deve ser utilizado apenas nas bordas externas. Se utilizá-lo dentro dos contatos, há o risco de enroscar e soltar fiapos. O ar comprimido também é bom para limpar esses locais de difícil acesso. Use-o sempre na posição vertical, direcione o ar e sempre use jatos curtos. Use uma lanterna para melhorar a identificação de sujeiras.
As saídas de ar geralmente ficam na parte de trás ou na lateral do notebook. Elas merecem atenção especial porque retiram o ar quente de dentro do computador e, com o tempo, são bloqueadas por sujeira.
Não é recomendado utilizar ar comprimido, pois isso pode direcionar a sujeira para dentro do notebook. Uma boa opção pode ser o miniaspirador específico para este fim. Ou então, com um pouco de paciência, passe cotonetes e use um pincel fino na grade até remover toda a sujeira.
Tela
A limpeza da tela de um notebook é crucial, pois o LCD é muito sensível. Utilize um pano macio e esfregue sem fazer pressão para remover pó e sujeiras maiores. Nunca faça pressão sobre uma tela de LCD.
Mas se o monitor tem marcas de dedo e gordura, o melhor é umedecer levemente o pano com água, ou então usar um produto específico para limpeza de LCD, encontrado com facilidade em lojas de informática. Apenas lembre-se de nunca espirrar o produto diretamente na tela, e sim no pano.
Teclado
Em primeiro lugar, não tente remover as teclas como é possível em um teclado de desktop. Comece com um pano levemente umedecido e esfregue com um pouco mais de força para remover excessos. A sujeira se acumula entre as teclas, e é difícil alcançá-las. A melhor dica para limpá-las é utilizar uma lata de ar comprimido. Um pincel fino e de cerdas macias também pode ser utilizado para complementar a limpeza entre as teclas.
Na falta de ar comprimido, você pode usar miniaspiradores de pó específicos para limpeza de teclados e de notebooks. É possível também utilizar um aspirador comum, mas preste atenção em algumas ressalvas: tenha certeza de que ele não é muito forte e utilize um bico direcionador com cerdas.
Cuidados
A verdade é que um pano levemente umedecido deve resolver todos os seus problemas de sujeira no notebook. Caso ainda sobrem manchas, reveja alguns hábitos e confira se você está tendo pouco cuidado com o uso do seu aparelho. Procure se informar sobre produtos específicos em lojas especializadas. Sempre há alguma opção para limpar definitivamente o seu equipamento.



 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quem usa computador não precisa de borracha

Todo texto é uma reescrita. (Nóbrega, 1997)
Outro dia, recebi uma amiga em casa, que me pediu uma borracha emprestada. Uma simples borracha. Foi muito estranho, mas eu procurei pela casa inteira e nada de encontrar esse instrumento tão convencional. Abri gavetas, armários, bolsas e bolsinhas, e nada. Não a encontrei; não houve jeito. Mas, como isso pode ter acontecido?
Muito natural. Há aproximadamente seis anos, só edito meus textos, do início ao fim, no computador. Lápis são usados para escrever bilhetes, pré-rascunhos ou outros textos pouco relevantes que podem conter rasuras. Sendo assim, para que serve a borracha? Em meio a várias mudanças, ela deve ter se perdido ou foi emprestada, esquecida, mas o fato é que não fez falta nenhuma, até minha amiga pedi-la emprestada.
E será que esse fato isolado, aparentemente pouco relevante, tem alguma relação com o desenvolvimento da produção escrita dos alunos? Tem, sim! Pesquisas recentes1 comprovam que, ao usar o computador para editar seus textos, os estudantes produzem de forma mais criativa e correta, além de considerarem a tarefa de escrever divertida e desafiadora.
E também não é para menos. Quem de nós — criados na época do lápis e borracha ou caneta e "liquid paper" (ou "branquinho") — não se lembra de como era terrível escrever um texto sem rasuras? Ou escrevíamos a lápis e o papel ficava gasto de tanto apagar ou não errávamos; ou desistíamos de corrigir o erro ou reescrevíamos os textos inteiros várias vezes. Escrever em conjunto, muitas vezes, era tarefa de "dá aqui que eu escrevo!" — um escrevia e o outro olhava. Para alterar alguma parte do texto ou inserir um comentário, era necessário escrever tudo novamente. E era melhor evitar tal constrangimento para o grupo. Bonitos, bonitos mesmo, só ficavam os trabalhos daquelas meninas que bordavam "florzinhas" na margem do papel, que tinham uma caligrafia linda e uma paciência tão invejável quanto irritante de passar tudo a limpo "mil" vezes. E menino que era menino não ficava "fazendo florzinha".
Além disso, quando consultávamos diferentes referências para produzir nossos próprios textos (se é que fazíamos isso com frequência), tínhamos de copiá-las à mão. E, depois, como fazer para "escrever com as próprias palavras"? Ah, tínhamos de ir apagando e escrevendo de novo, ou deixávamos assim mesmo; talvez o professor não percebesse.
Fosse essa uma postura certa ou errada dos alunos ou essas atividades bem ou mal orientadas pelo professor, o certo é que, no papel, a avaliação da habilidade de produção escrita é mesclada com a da caligrafia. Além disso, como a edição desses textos é mais difícil, frequentemente os trabalhos acabam sendo lidos como um produto final sobre o qual se apontam os erros, e o estudante fica sem saber o que fazer com tantas marcas sobre seu texto. Muitos nem lêem a correção do professor. Ou, se é necessário passar as correções a limpo, copiam sem refletir muito.
Em contrapartida, ao se escrever textos no computador, a situação de produção muda completamente, acarretando conseqüências para o produto final. Individualmente, a pessoa pode escrever e reescrever seus textos quantas vezes quiser sem amarrotar o papel, sem ter de escrever tudo de novo e sem medo de errar, pois o erro é passageiro, não deixa marcas e é fácil de ser corrigido. Os corretores ortográficos podem até deixar os autores mais preguiçosos para aprender ortografia, mas ajudam muito a elaborar um trabalho final correto. E, de uma maneira ou de outra, de tanto receber alertas de corretores ortográficos, pode até ser que aprendam como escrever as palavras.2
Além disso, fica mais fácil ir planejando e escrevendo o texto. Ele não precisa começar com a estrutura da versão final. Parágrafos inteiros podem ser movidos, pois é possível escrever sobre o rascunho e inserir comentários e exemplos em qualquer lugar. Ou seja, ao se produzir um texto eletrônico, a maior preocupação do autor é com o conteúdo que está escrevendo, que é sempre flexível. Não há dúvidas de que tal processo de escrita dá mais espaço para a criatividade se desenvolver. Mesmo as pessoas que preferem fazer alguns rascunhos iniciais à mão, ao saber que seu texto final será eletrônico, ficam mais à vontade para ir mudando tudo no caminho, pois, no final, poderão editar tudo novamente, se assim o desejarem.
Em nível coletivo, um colega não vai estar sendo chato ao sugerir uma alteração no texto. É só sugerir e escrever. Ninguém vai ter de passar a limpo e não é necessário haver um único escriba com boa caligrafia no grupo. Todos podem editá-lo sem interferir na qualidade visual do produto final. O texto também pode ir aumentando e melhorando ao longo do tempo e até a distância, e cada um vai acrescentando sua contribuição.
Quanto à realização de pesquisas e à produção de textos baseados em referências, escrever no computador e usar referências digitais ainda tem a vantagem de permitir copiar e colar as partes que interessam. Assim, fica claro que o que foi cópia não deu trabalho nenhum para fazer, e que o autor do novo texto tem de imprimir sua voz ali, misturar referências, colocar suas palavras no meio do texto, explicar, dar exemplos e incluir imagens, tabelas e gráficos.
Com relação ao professor, ele também não precisa ter pena de pedir a seus alunos que reescrevam seus textos várias vezes, nem ler o trabalho dos estudantes diversas vezes na íntegra para propor revisões. Ao acompanhar o que os estudantes estão escrevendo no monitor, pode ir lendo fragmentos dos textos e pedir que editem e reeditem diferentes partes do trabalho. Essa solicitação da reescrita não tem qualquer conotação de punição pelos erros. O professor deixa de ser corretor e juiz para ser coautor e parceiro. Além disso, tem elementos para observar o processo de escrita dos estudantes e não só o produto final imperfeito.3 E, ainda, acaba tendo o prazer de ver trabalhos longos e de alta qualidade feitos por seus alunos.
Vale ressaltar que o computador sozinho não faz com que as pessoas escrevam melhor. Além disso, estudos indicam que o simples uso de ferramentas desse equipamento, como o editor de textos, leva os estudantes a escreverem textos mais longos e facilita o trabalho em parceria. No entanto, ele não garante que os alunos empreguem boas estratégias de reescrita. Para aproveitar ao máximo os recursos de edição que somente um computador proporciona, é necessário que um professor oriente-os a respeito do que seja uma boa edição de texto.
Referências:
DAIUTE, C. Writing and Communication Technologies. In: INDRISANO, R.; SQUIRE, J. R. (Ed.) Perspectives on Writing: Research, Theory and Practice. The International Reading Association, 2000.
JOLY, M. C. R. A. Avaliando o uso educacional de recursos tecnológicos em leitura e escrita. In: JOLY, M. C. R. A. (Org.) A tecnologia no ensino: implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

Fonte: http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=622

Elaboração e Edição de textos

Revisão de textos no computador

Na hora de revisar, o computador é o melhor instrumento para explorar várias maneiras de aperfeiçoar um texto sem perder tempo

Por: Beatriz Vichessi (bvichessi@abril.com.br) e Tatiana Pinheiro
Mais sobre Produção de Textos
 
Em vez do lápis, da borracha e das canetas coloridas, o mouse e o teclado. Essa é uma troca bastante vantajosa quando o objetivo é explorar vários aspectos da revisão. Para isso, basta um computador simples, que tenha um programa editor de texto.

Um dos primeiros ganhos que a máquina proporciona é a liberdade para trabalhar as questões relacionadas ao formato da produção de acordo com o gênero, sem que para isso os alunos tenham de reescrever todo o material. É possível pedir a eles, por exemplo, para transformar um conto em uma peça teatral. Também é válido propor à garotada revisar um conto conhecido por todos, que tenha sido reescrito por outra turma e esteja sem a paragrafação correta, apresentando falhas de pontuação ou muitos termos repetidos. Assim, como sinalizam as pesquisadoras Emilia Ferreiro e Sonia Luquez no texto La Revisión de un Texto Ajeno Utilizando un Procesador de Palabras (A Revisão de um Texto Alheio Utilizando um Computador), é possível analisar onde e como a garotada intervém (e se intervém, já que identificar o que está bem colocado é uma parte importante da revisão), quais termos incorpora ao material ou se insere modificações em relação aos aspectos discursivos.

O trabalho com o computador também confere praticidade à execução das revisões que o autor julga serem válidas em seu próprio texto e das que forem sugeridas por você. Esse é um dos benefícios explorados por Luis Junqueira, que leciona Língua Portuguesa para o 6º e o 7º ano na Escola Castanheiras, em Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Depois que os alunos finalizam uma produção, ele registra comentários nos arquivos, parágrafo a parágrafo (leia os quadros abaixo, com trechos de produções individuais de alunos do 6º ano). Sem intervir diretamente no material, o educador sugere aos autores adequar trechos, melhorar a pontuação, detalhar a descrição de uma cena e eliminar palavras repetidas, entre outras modificações. "A evolução de cada texto fica nítida quando as primeiras versões são comparadas à final", diz Junqueira.
Tecnologia a favor da escrita
Indicando ferramentas do programa que auxiliam na revisão, o professor mostra o que deve ser alterado
 
Com o computador, a revisão fica mais profissional

Trabalhando com o micro, os alunos podem experimentar, fazendo inserções e substituições diversas vezes, sem deixar as marcas do processo - como rasuras - no produto final. Eles também lucram com o trabalho realizado pela própria máquina, que destaca termos digitados incorretamente e trechos com problemas gramaticais, sugerindo que eles sejam alterados e, em alguns casos, fornecendo opções de mudanças. À primeira vista, há quem pense que essas ferramentas podem tornar os jovens preguiçosos e escravos da tecnologia. Porém uma análise atenta da aprendizagem revela que essas facilidades fazem com que eles se tornem cada vez mais autônomos como autores e revisores, pois trabalhando assim podem dedicar tempo ao material propriamente dito e deixá-lo mais bem acabado.

Em suma, o educador pode avaliar se os estudantes estão desenvolvendo saberes para atuar como fazem os revisores profissionais, se estão se aprimorando em relação aos aspectos discursivos e indo muito além da correção de questões ortográficas quando lançam mão dos recursos tecnológicos.

Apesar de o uso do processador de textos ser uma tarefa técnica, não é recomendado programar uma aula prévia sobre as ferramentas à disposição, como ressalta Renata Pontual Ikeda, professora do Colégio Santa Cruz, em São Paulo. "O correto é abordar os atalhos e suas funções de acordo com as demandas que surgirem, enquanto a garotada desenvolve seus textos", ela ressalta.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/olho-tela-revisao-computador-producao-texto-512001.shtml